Diante do cenário descrito pela Organização Mundial de Saúde – OMS, o mundo passa por uma pandemia para o COVID-19, infecção causada pelo novo coronavírus.
Segundo a OMS, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. O termo é utilizado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região – se espalha por diferentes continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa. Atualmente, há mais de 115 países com casos declarados da infecção, inclusive o Brasil.
Neste momento importante de solidariedade e responsabilidade social que exige esforços de todos, a Prefeitura de Delfim Moreira também está tomando iniciativas em prol da população.
Nesta segunda-feira, 16 de março, foi publicado o Decreto Nº 4.102, que dispõe sobre medidas de prevenção ao contágio e de enfrentamento e contingenciamento, no âmbito do Poder Executivo, da epidemia da doença infecciosa viral respiratória causada pelo agente Coronavírus (COVID-19), instala o centro de operações de emergência em saúde e dá outras providências.
Para conferir o Decreto Nº 4.102, de 16 de março de 2020, acesse o link:
CONHEÇA SOBRE O NOVO CORONAVÍRUS – COVID-19
DECLARAÇÃO OMS
A Organização Mundial da Saúde – OMS declarou que o mundo vive uma pandemia do novo coronavírus (COVID-19), em um reconhecimento de que a estratégia de tentar conter a proliferação da doença não está sendo suficiente.
A pandemia refere-se a uma epidemia que se espalhou por vários países ou continentes, geralmente afetando um número muito maior de pessoas que uma epidemia, que é caracterizada por um aumento, muitas vezes repentino, no número de casos de uma doença. Na prática, a declaração da OMS indica que os governos devem trabalhar não mais para conter um caso e, sim, ativar ações para atender a uma parcela da população mais ampla e vulnerável. O foco agora, portanto, é mitigar os danos — ou seja, evitar mortes pela doença.
O QUE É CORONAVÍRUS?
Coronavírus é uma família de vírus que causa infecções respiratórias. O novo agente do coronavírus foi descoberto em 31/12/19 após casos registrados na China e provoca a doença chamada de coronavírus (COVID-19).
Os primeiros coronavírus humanos foram isolados pela primeira vez em 1937. No entanto, foi em 1965 que o vírus foi descrito como coronavírus, em decorrência do perfil na microscopia, parecendo uma coroa.
A maioria das pessoas se infecta com os coronavírus comuns ao longo da vida, sendo as crianças pequenas mais propensas a se infectarem com o tipo mais comum do vírus. Os coronavírus mais comuns que infectam humanos são o alpha coronavírus 229E e NL63 e beta coronavírus OC43, HKU1.
CORONAVÍRUS TEM CURA?
A doença tem cura, mas também pode levar a morte. Não existe tratamento específico para infecções causadas por coronavírus humano. No caso do coronavírus é indicado repouso e consumo de bastante água, além de algumas medidas adotadas para aliviar os sintomas, conforme cada caso, como, por exemplo:
– Uso de medicamento para dor e febre (antitérmicos e analgésicos).
– Uso de umidificador no quarto ou tomar banho quente para auxiliar no alívio da dor de garanta e tosse.
– Assim que os primeiros sintomas surgirem, é fundamental procurar ajuda médica imediata para confirmar diagnóstico e iniciar o tratamento.
– Todos os pacientes que receberem alta durante os primeiros 07 dias do início do quadro (qualquer sintoma independente de febre), devem ser alertados para a possibilidade de piora tardia do quadro clínico e sinais de alerta de complicações como: aparecimento de febre (podendo haver casos iniciais sem febre), elevação ou reaparecimento de febre ou sinais respiratórios, taquicardia (aumento dos batimentos cardíacos), dor pleurítica (dor no peito), fadiga (cansaço) e dispnéia (falta de ar).
– Se você viajou para a China nos últimos 14 dias e ficou doente com febre, tosse ou dificuldade de respirar, deve procurar atendimento médico imediatamente e informar detalhadamente o histórico de viagem recente e seus sintomas.
QUARENTENA SÃO QUANTOS DIAS?
O período de incubação é o tempo entre a infecção pelo vírus e o aparecimento dos sintomas da doença. A maioria das estimativas para o período de incubação do COVID-19 varia de 1 a 14 dias e geralmente é de cerca de cinco dias. Essas estimativas serão atualizadas à medida que mais dados estiverem disponíveis.
QUAL A DIFERENÇA DO CORONAVÍRUS PARA OS OUTROS VÍRUS RESPIRATÓRIOS?
No caso da febre, por exemplo, a ocorrência dela é comum em casos de COVID-19 e de gripe, mas rara em resfriados.
Os espirros são comuns em resfriados, mas raros tanto em gripes quanto em COVID-19. O nariz entupido aparece frequentemente em resfriados, às vezes em gripes e, raramente, em casos do novo coronavírus. A dor de cabeça é rara em resfriados, comum em gripes e pode surgir em infecções pelo novo coronavírus.
Quando uma pessoa estiver com sintomas correspondentes à COVID-19, é importante seguir as orientações do Ministério da Saúde e procurar um posto de saúde para obter orientação médica quanto às medidas.
O QUER FAZER PARA EVITAR O CONTÁGIO?
– Reduzir o contato social, evitando locais fechados e com aglomeração de pessoas, principalmente idosos, doentes crônicos e imunossuprimidos;
– Evitar o contato físico como aperto de mãos, abraços e beijos;
– Evitar, suspender ou adiar viagens para locais com casos de COVID-19;
– Evitar o compartilhamento de objetos, dormitórios, alimentos e bebidas;
– Afastar das atividades laborais pessoas que estejam regressando do exterior por um período de sete (7) dias, quando possível;
– Adotar medidas de higiene das mãos e etiqueta respiratória (conjunto de medidas que devem ser adotadas ao tossir e espirrar);
– Ofertar álcool gel nos estabelecimentos com circulação de pessoas, como restaurantes, farmácias, etc;
– Realizar a limpeza e desinfecção de objetos e superfícies que sejam tocados com frequência, utilizando água e sabão ou friccionar com álcool 70%;
– Manter os ambientes abertos e arejados naturalmente;
– Manter uma distância social de no mínimo 2 metros;
– Suspender ou adiar, quando possível, eventos de massa ou atividades que tenham público superior a 100 pessoas;
– Optar por eventos com transmissão virtual ou em locais abertos;
– Em caso de sintomas, procurar atendimento médico.
SINTOMAS:
A doença que o vírus provoca é uma infecção respiratória que começa com sintomas como febre e tosse seca e, ao fim de uma semana, pode provocar falta de ar. De acordo com uma análise da OMS baseada no estudo de 56 mil pacientes, 80% dos infectados desenvolvem sintomas leves (febre, tosse e, em alguns casos, pneumonia), 14% sintomas severos (dificuldade em respirar e falta de ar) e 6% doenças sérias (insuficiência pulmonar, choque séptico, falência de órgãos e risco de morte).
COMO O CORONAVÍRUS É TRANSMITIDO?
As investigações sobre as formas de transmissão do coronavírus ainda estão em andamento, mas a disseminação de pessoa para pessoa, ou seja, a contaminação por gotículas respiratórias ou contato, está ocorrendo. Qualquer pessoa que tenha contato próximo (cerca de 1m) com alguém com sintomas respiratórios está em risco de ser exposta à infecção.
É importante observar que a disseminação de pessoa para pessoa pode ocorrer de forma continuada. Alguns vírus são altamente contagiosos (como sarampo), enquanto outros são menos. Ainda não está claro com que facilidade o coronavírus se espalha de pessoa para pessoa.
Apesar disso, a transmissão dos coronavírus costuma ocorrer pelo ar ou por contato pessoal com secreções contaminadas, como: gotículas de saliva; espirro; tosse; catarro; contato pessoal próximo, como toque ou aperto de mão; contato com objetos ou superfícies contaminadas, seguido de contato com a boca, nariz ou olhos.
Os coronavírus apresentam uma transmissão menos intensa que o vírus da gripe.
COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO DO CORONAVÍRUS?
O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de materiais respiratórios (aspiração de vias aéreas ou indução de escarro). É necessária a coleta de duas amostras na suspeita do coronavírus.
As duas amostras serão encaminhadas com urgência para o Laboratório Central de Saúde Pública (Lacen).
Uma das amostras será enviada ao Centro Nacional de Influenza (NIC) e outra amostra será enviada para análise de metagenômica.
Para confirmar a doença é necessário realizar exames de biologia molecular que detecte o RNA viral. O diagnóstico do coronavírus é feito com a coleta de amostra, que está indicada sempre que ocorrer a identificação de caso suspeito.
Orienta-se a coleta de aspirado de nasofaringe (ANF) ou swabs combinado (nasal/oral) ou também amostra de secreção respiratória inferior (escarro ou lavado traqueal ou lavado bronca alveolar).
Os casos graves devem ser encaminhados a um Hospital de Referência para isolamento e tratamento. Os casos leves devem ser acompanhados pela Atenção Primária em Saúde (APS) e instituídas medidas de precaução domiciliar.
Fontes: Ministério da Saúde, Secretaria de Estado de Saúde (SES), Agência Brasil, Folhapress e pesquisa direta
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